Fortaleza e humanidade nas relações com novas formas de se realizar e ins-pirar politica e economicamente: o caso do mutirão de jovens no Projeto Aramitan.

 Passamos duas manhãs muito inspiradoras e inspiradas com cerca de 40 jovens do Brasil e de outras partes do mundo (América Latina e até de alguns que hoje moram na Nova Zelândia), a primeira convidado para provocar algumas reflexões sobre Política, e a segunda com a economista associativa, Lucia Sigolo, e com o amigo Unilson Mangini Jr., trabalhando sobre questões relacionadas a uma nova economia.
Na 2a. Feira (23/01), pela manhã, já chegamos logo cedo, sendo recebidos para um café da manhã comunitário, logo após uma noite de abertura do Encontro/ Mutirão que durará 3 semanas, desses jovens...
Daí, logo às 9h da manhã, a maioria das pessoas já se encontravam em círculo, cantando juntos uma canção puxada pelo jovem Simon, alemão que passa um período de vivência no Brasil, a ser entoada e dançada ritmadamente por todo o grupo... Juntamo-nos a el@(s)!
Daí, pegando o gancho já emendamos uma rodada de massagens em círculo, e daí partimos para uma proposta de Espaço Aberto, para levantarmos as principais questões que esses jovens, em grupo e/ou

individualmente, quisessem trabalhar/ refletir e compartilhar com as demais pessoas!
 Acabaram se formando dois grandes grupos, que conversaram por cerca de uma hora, sobre questões relacionadas a se é possível conviver não dependendo única e exclusivamente de se buscar caminhos de sobrevivência, baseados somente em ganhar dinheiro para se poder viver, ou se há outras possibilidades de se desenvolver em grupo, convivendo e compartilhando conhecimentos, para que “um outro mundo” seja efetivamente possível de ser não apenas sonhado,

 mas praticado!
Sem querer chegar a conclusões, mas levantando questões e reflexões, sobrou ao final da manhã, algumas inquietações que ligaríamos com a continuidade dessa convers-ação na 4a. feira, assim como ficou um convite para quem quisesse, poder participar de uma oficina-vivência, sobre Bancos Comunitários/ Moedas Sociais, na tarde seguinte junto à Agência Cultural Solano Trindade, no bairro vizinho, do Capão Redondo, zona sul de São Paulo.

Na 4a. Feira, já chegamos com a notícia, de que além de termos conversado com os 4 participantes que foram até a oficina de economia solidária no Capão Redondo, esses quatro aproveitaram e deram um retorno bacana sobre essa vivência para o grupo!

Daí, com um misto da mesma introdução com música e dinâmicas da 2a. Feira, passamos a apresentar para a Lucia e o Unilson, o que o grupo tinha refletido da primeira conversa, para a segunda, que trataria mais de assuntos ligados à economia.

 A sequencia se deu com um misto também de metodologias de Bubble Bee (proposto por Quico, do grupo) e o World Café, que acabou gerando diversas questões que ficaram registradas para a conversa final com a Lucia, sobre Economia Associativa...

Esta parte final, que não pude acompanhar, deve ter gerado para o grupo como um todo, uma boa reflexão sobre como pode ser um mundo, nada utópico, mas muito mais justo, humano e solidário, como demonstrado ser possível pelo espírito e desprendimento demonstrado por esse grupo que se reuniu e tem trabalhado coletivamente num grande mutirão, que certamente trará muito mais do que a construção de espaços e infraestrutura para o Projeto, mas para toda uma articulação entre os participantes e outros convidados, que ainda passarão por lá, nessas três semanas...

Nossos mais profundos agradecimentos pela oportunidade de participar e de crescer junto com todo o grupo, colocando-nos à disposição de tod@s para novas rodadas de convers-ações e com-partilhamento de conhecimentos hoje e em futuras jornadas!

Aloha, pessoal todo do Aramitan,

Gratidõe-zonas,
Por: Celso Sekiguchi
Facilitador em Educação Democrática e
Economia Solidária (Instituto Politeia)
www;politeia.org.br e
E-mail: celso@politeia.org.br